terça-feira

O teu olhar, criança



O teu olhar, criança,
é sorriso, ternura, esperança,
pétalas de flor, andorinhas a voar

Gaivota branca que desliza
suave no mar

Castelos de areia da infância
que ficou em mim
sempre a sonhar

Às vezes o teu olhar, criança,
é acusação, é crítica, é também dor,
dum mundo que não te sabe amar

É o meu retrato de adulto
que escreve lindos poemas
enquanto crianças estão a chorar,
com fome, com sede, sem amor,
sempre a esperar...

Outras vezes o teu olhar, criança,
é música, é luar,
cantigas de andar de roda
com que me vens prendar...

E em tudo, sempre,
quando olho para a frente, ou para trás,
na dor, na alegria, na justiça, no sofrimento,

esse teu olhar...

És sempre o meu poeta,
que anda comigo a toda a hora,
a rir, a cantar, a correr e a chorar...

Esse teu olhar, criança,
é a minha maneira de estar...


(Júlio Roberto)


Imagem: Pesquisa Google

domingo

Dia da Mãe



Para Sempre


Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.

Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.


(Carlos Drummond de Andrade)


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O Dia das Mães também designado de Dia da Mãe teve a sua origem no princípio do século XX, quando uma jovem norte-americana, Anna Jarvis, perdeu sua mãe e entrou em completa depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a ideia de perpetuar a memória da mãe de Annie com uma festa. Annie quis que a homenagem fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas. Em pouco tempo, a comemoração e consequentemente o Dia das Mães se alastrou por todos os Estados Unidos e, em 1914, sua data foi oficializada pelo presidente Woodrow Wilson: dia 9 de Maio.

Dados Históricos: A mais antiga comemoração dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses.

O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo.

Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Júlia Ward Howe, autora de O Hino de Batalha da República.

No Brasil, o primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.

Em Portugal, o Dia das Mães é celebrado no primeiro domingo de Maio.

(Fonte: Wikipédia)



Para todas as mães dos alunos da turma 4bV um FELIZ DIA!

"Salto de Gigante"


No dia 21 de Abril participámos no projecto "Salto de Gigante" que tinha como objectivo familiarizarmo-nos com a escola do 2.º ciclo, EB 2,3 D. Francisco Manuel de Melo.
Quando entrámos na escola revimos muitos amigos.
Começámos por ir a uma sala, a sala dos Grandes Grupos. Lá estavam umas professoras e alguns alunos do 5.º ano que nos explicaram o que íamos fazer neste dia. Estavam também algumas alunas maiores que andam a tirar o curso de auxiliares de acção educativa e que  guiaram  cada grupo.
O nosso grupo começou por ir à Ludoteca onde fizémos um origami duma tulipa e um postal.

Quando acabámos fomos para a Biblioteca e fizémos um jogo para sabermos como  está organizada. Dividimo-nos em equipas e a vencedora ganhava um Passaporte de Leitura.
  
  
Fomos lanchar ao recreio e depois à sala de Grandes Grupos ouvir uns alunos do 5.º ano a tocar flauta e viola. Os alunos que tocavam viola pertenciam a um Clube de Música do professor Vitorino.


Logo depois fomos fazer uma aula de desporto. Andámos nas andas, jogámos volei e fizémos um jogo em que se mandava uma coisa que parecia um foguetão. Alguns foram jogar futebol.


Depois chegou o professor Pedro e fomos fazer a Visita Guiada à escola.
Estávamos cheios de fome e fomos almoçar. O almoço foi muito bom: sopa, esparguete à bolonhesa e iogurte.
No final recebemos umas raquetas e fomos embora.
Adorámos esta visita! Foi muito excitante!...

(Beatriz; Margarida; Mafalda; Sofia)

quinta-feira

As Árvores


(Sofia)


As árvores são tão bonitas!  
Há as grandes e pequenitas,
Rugosas e lisas …
Vão sempre nos visitar,         
Ou também nos podem animar                           
Regamo-las todos os dias,
E brincamos com elas,
Serei sempre amiga delas!…

                 (Beatriz Lopes )

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Mas que luz suave
entra além pela janela!
É o Sol…      
E as árvores que são tudo!
        
São bonitas agora,
são bonitas para sempre,
são as raízes da nossa existência.
                                       
Dão-nos frutos, sombra, papel,
oxigénio…
Também são as nossas
companheiras de viagem
Para onde nós formos
elas também vão
Vemo-las em cada viagem

Vejo-as ao longe
Vejo-as ao perto
 E admiro aquela beleza imensa...
                            
Das árvores!...

                                                                                                                                                                                                            (Ana )


*************************************

Numa viagem vejo-as
a andar para frente ou para trás
Vejo o sol a cintilar
Sem parar , sem parar vejo-as
a andar...
Numa viagem vejo-as
ao perto e ao longe
E admiro a beleza
da Mãe Natureza!
Sem parar , sem parar,
vejo aquela árvore a brilhar ,
a brilhar , a brilhar...
Até o dia acabar!



                                                              (Sara Beatriz)

************************


As árvores,
São tão bonitas!
Cheiram bem
E dão tantas florzitas.

                    





Adoro as árvores                      
Porque dão flores
De tantas…
E tantas cores!

                                                                          (Mafalda)



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As árvores são a nossa vida  
Sem elas não vivíamos
Ainda bem que as criámos
Senão morríamos
As árvores são lindas
São muito importantes                
Porque se não as tivéssemos
Morríamos antes!...                                         
                                                    
                                                             
                                                                 (Matilde)

sábado

Visita de Estudo ao Museu da Electricidade


                               
No dia 9 de Março fomos ao Museu da Electricidade que fica em Belém.
Quando chegámos uma senhora chamada Vera disse-nos que era nossa guia e começou por nos contar que antes do edíficio ser um Museu era uma fábrica que produzia electricidade.
Logo depois fomos para uma sala de experiências. Depois de nos sentarmos ela falou-nos sobre a electricidade estática e depois vimos como funcionava. Chamou duas voluntárias (foram a Sara e a Matide) para demonstrar como funcionava a electricidade estática. Havia uma máquina onde a Sara colocou a mão e depois de a Vera ligar a máquina à corrente os cabelos da Sara começaram a ficar em pé. Quando a Vera tocou no cabelo da Sara apanhou um choque porque a electricidade passava através da Sara que não sofria qualquer choque por estar em cima de um escadote. O mesmo aconteceu quando a professora tocou no cabelo da Matilde.
Depois a Vera fez uma experiência com limões, uma chapa de cobre e outra de zinco. Após se friccionar um rolo acendia a luz da lâmpada.


Vimos também uma experíência com gás. Havia uma bilha de gás e uma panela de pressão, com um túnel que fazia vapor para duas rodas e apitava uma buzina.


Vimos um filme com todas as explicações do processo da electricidade até esta  ir para as nossas casas.


Depois vimos a maqueta do Museu e a Vera mostrou-nos a parte de baixo da caldeira de carvão. Havia lá um bonecos de cera que representava um trabalhador que  gritava quando era preciso colocar ou parar de colocar carvão  na caldeira. Nós assustámo-nos quando o ouvimos gritar " Pára o carvão".


Mas a parte mais emocionante foi quando entrámos dentro da caldeira. Por baixo de nós havia umas luzinhas vermelhas que simulavam o carvão a arder. Estava pouca luz e parecia tudo real. Alguns ficaram assustados.


Continuámos a visita e mais à frente vimos outro boneco de cera (trabalhador) que espreitava para ver se o carvão estava bem queimado. Descemos as escadas para a parte de baixo da caldeira e vimos vários bonecos de cera  a  transportar  carvão em carros de mão e a recolher os restos do carvão já queimado (cinza).
Esta sala era a pior de todas e como havia muito calor e fumo as pessoas que lá trabalhavam ficavam doentes em 2 ou 3 dias. Quando ficavam doentes eram despedidos. A Vera também nos explicou que nesta altura crianças de 14 anos já trabalhavam.


Por fim  a Vera levou-nos para uma sala com experiências e jogos divertidos. Vimos um jogo onde carregávamos num botão e o som produzido parecia o de um trovão. Numa experiência tínhamos uma "bola" de vidro transparente onde colocávamos a mão e a energia ia para o sítio onde a bola  estava a ser tocada, depois se tocássemos noutra pessoa esta levava um choque.

                                                                                
Havia  um écran e se nós nos colocássemos à frentte reproduzia-se a nossa silhueta, colorida conforme o calor do nosso corpo. Estávamos mais quentes onde a cor era mais escura.



Impressões sobre esta Visita de Estudo

"Adorei esta Visita de Estudo!" (Ana Margarida e Mafalda)

" Foi a melhor visita que eu já tive, nunca vou esquecer!" (Matilde)

"Adorámos todos esta Visita de Estudo!..." (Sara)

Painel de máscaras

O Pássaro da Alma

 No âmbito da disciplina de Língua Portuguesa trabalhámos ,associado à celebração do dia Mundial da Paz (1 de Janeiro), a obra "O Pássaro da Alma" de Michal Snunit.

Sinopse:

A relação entre a nossa alma e nós mesmos é explicada de forma delicada e poética neste livro.
Escrito primeiramente para as crianças mas que, desde então, veio a tornar-se num best-seller internacional para "todas as idades", com mais de 1 500 000 cópias vendidas em mais de 25 línguas.
Esta obra foi galardoada com o Primeiro Prémio Internacional atribuído pela Fundação Espaço Crianças em Genebra no ano de 1993.


Trabalhos realizados

  

Acrósticos
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Olho o azul do mar!...

Penso que estou a nadar
Água fresquinha
Sem parar,
Sem esperar
Aparecem gaivotas
Rapidamente a voar,
Ondas a rodopiar...

Da cor do céu
As luzes da noite parecem um véu

Alguma coisa espera
Lá no fundo do mar
Mergulho à esperança
A espera de a encontrar!...

(Beatriz)

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Olho as estrelas!

Pairam no céu imenso
Ás vezes piscam tanto
São bonitas como o luar
São amarelas
As mais bonitas estrelas
Riem-se sem parar
Olha o meu olhar...

Depressa vêm as estrelas
A piscar, a piscar!...

Andam em rodopio
Logo vejo a "Polar"
Mais alta que as outras
A mais bela de sonhar!

(Mafalda)

Visita ao Eco Espaço da Amadora


No dia 28 de Janeiro fomos ao Eco Espaço que ficava no parque Aventura da Amadora.
Quando chegámos fomos recebidos por uma senhora chamada Catarina que nos levou para uma sala com um placard, um computador e um projector.

A Catarina apresentou-se e foi-nos mostrando imagens sobre as energias. Depois perguntou-nos se sabíamos o que eram energias. Como nós não sabíamos disse-nos que usamos muito uma na sala de aula: era a energia sonora.

Vimos uma imagem com um estendal e roupa a secar e falou-nos da importância da energia solar. Ficámos a saber que os painéis solares acumulavam energia e que funcionavam mesmo quando não havia sol. Falou-nos também sobre os carros solares e mostrou-nos uma miniatura. Nós dissemos que o ano passado já tínhamos feito um carro solar.

Depois a Catarina mostrou-nos as lâmpadas económicas (que não são redondas) e também nos mostrou as não económicas.

Seguidamente vimos imagens de rodas dentadas e aprendemos como funcionam. São as rodas dentadas que fazem mover os moinhos de vento. E a partir daqui começámos a falar da energia eólica e da sua importância na produção de electricidade.

Vimos imagens de uma barragem e falámos do seu funcionamento e da importância da água na produção de electricidade. Aprendemos que a energia formada a partir da água se chama energia hídrica.

Depois conversámos sobre a energia da terra (biomassa) e vimos imagens das fumarolas nos Açores.

Por fim falámos das energias não renováveis (carvão, petróleo…) que quanto mais são consumidas mais o planeta fica poluído.
  
Passámos à parte prática da Visita de Estudo e fizémos um jogo sobre as energias em que tínhamos de descobrir acções positivas e negativas.

Fizemos um moinho de vento e quando saímos colocámos os moinhos no ar e eles começaram a girar.

Adorámos esta visita!

quinta-feira

Elmer

Sinopse:

 Elmer não é um elefante como os outros. É um elefante aos quadrados coloridos, e muito brincalhão. Um dia lembrou-se de pregar uma partida...O britânico David McKee é autor-ilustrador de numerosos livros, sempre acolhidos com aplauso pela crítica e pelo público. A sua série sobre o elefante Elmer já vendeu, a nível mundial, mais de dois milhões de exemplares.




«.Era uma vez uma manada de elefantes.
Elefantes novos, elefantes velhos, elefantes altos ou magros ou gordos.
Elefantes assim, elefantes assado, todos diferentes mas todos felizes e todos da mesma cor.
Todos quer dizer, menos o Elmer.
O Elmer era diferente.
O Elmer era aos quadrados.
O Elmer era amarelo e cor de laranja, e cor-de-rosa, e roxo, e azul, e verde, e preto, e branco.
O Elmer não era cor de elefante (...)»


No dia 3 de Dezembro celebrámos o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência com a visualização de um Power Point do livro Elmer.
No final a professora da educação especial deu-nos um elefante desenhado em cartolina  e lançou-nos o desafio de criármos o nosso próprio Elmer.


O nosso elefante (Elmer)

Palácio de Queluz


O Palácio Real de Queluz (também chamado de Palácio Nacional) é um palácio do século XVIII localizado na cidade de Queluz no concelho de Sintra, distrito de Lisboa. Um dos últimos grandes edifícios em estilo rococó erguidos na Europa, o palácio foi construído como um recanto de verão para D. Pedro de Bragança, que viria a ser mais tarde marido e rei consorte de sua sobrinha, a rainha D. Maria I de Portugal.

Serviu como um discreto lugar de encarceramento para a rainha Maria I enquanto sua loucura continuou a piorar após a morte de D. Pedro em 1786. Após o incêndio que atingiu o Palácio da Ajuda em 1794, o Palácio de Queluz tornou-se a residência oficial do príncipe regente português, o futuro D. João VI, e de sua família. Permaneceu assim até a fuga da família real para o Brasil em 1807, devido à invasão francesa em Portugal.

A construção do Palácio iniciou-se em 1747, tendo como arquiteto Mateus Vicente de Oliveira. Apesar de ser muito menor, é chamado frequentemente de "o Versalhes português". A partir de 1826, o palácio lentamente deixou de ser o predileto pelos soberanos portugueses. Em 1908, tornou-se propriedade do Estado. Após um grave incêndio em 1934, o qual destruiu o seu interior, o Palácio foi extensivamente restaurado e, hoje, está aberto ao público como um ponto turístico.

Uma das alas do Palácio de Queluz, o Pavilhão de Dona Maria, construído entre 1785 e 1792 pelo arquiteto Manuel Caetano de Sousa, é hoje um quarto de hóspedes exclusivo para chefes de Estado estrangeiros em visita a Portugal.

Foi classificado como Monumento Nacional em 1910.

(Fonte: wikipedia)



No 1.º período realizámos uma visita de estudo a este palácio.
Pudémos assistir a cenas da vida quotidiana do Palácio como se estivéssemos no tempo em que era habitado pela família real.


No final, nos jardins do Palácio fizémos um jogo com a orientação do animador que tinha a seu cargo a animação das noites na corte.  Foi muito divertido e interessante.